No trabalho de intervenção com os jovens, apesar de existir um contexto alargado de práticas a nível europeu, ainda não existe a partilha e a disseminação de práticas realizadas nos países europeus para que se consiga identificar e definir quais as melhores e/ou mais ajustadas na resposta aos problemas e necessidades dos jovens. Ademais, os jovens adotam uma atitude de crítica e resignação face aos seus problemas e sentem-se excluídos do processo de tomada de decisão. Os youth workers ainda não têm competências e ferramentas adequadas para incluir os jovens em processos de participação ativa, cogestão e corresponsabilidade. Ao desconhecerem, com precisão, as necessidades dos jovens e carecerem de ferramentas que os auxiliem a diagnosticá-las, faz com que tenham dificuldades em atingir o seu grupo alvo e assegurar uma intervenção ativa e potenciadora da transformação social.